2019-02-05

SPORT CLUBE DE VILA REAL

Reuni�o da Dire��o executiva do SC Vila Real

O Sport Clube Vila Real aprovou, em reuni�o de Dire��o Executiva, dois importantes instrumentos financeiros para o seu futuro de curto e m�dio prazo. Assim, foi aprovado neste �rg�o o or�amento para a presente temporada, incidindo, n�o apenas nas contas do futebol s�nior mas consolidando os n�meros com o futebol de forma��o e com as modalidades do clube. Por outro lado, foi tamb�m aprovado o mapa de d�vidas do clube, sem o qual a fotografia ao momento zero desta Dire��o � frente dos destinos do clube, reportando-se � data da tomada de posse de 16 de junho passado, n�o ficaria completa. A Dire��o Executiva, numa atitude de transpar�ncia perante s�cios, pais, patrocinadores e poderes p�blicos da nossa comunidade e fam�lia alvinegra, gostaria de dar nota de algumas das conclus�es para que apontam estes instrumentos, bem como justificar o facto de n�o ter sido poss�vel apresent�-los mais cedo, como todos desejariam, incluindo a Dire��o. Deste modo, a primeira nota vai para o facto do in�cio de fun��es ter sido feito sem que a informa��o completa das contas estivesse devidamente compilada. Esta situa��o obrigou a um esfor�o redobrado para procurar, proativamente, essa informa��o no que a cr�ditos e a d�vidas dizia respeito, o que obrigou o clube a navegar � vista nos primeiros meses. Acresce que a ampla cobertura medi�tica da rece��o ao FC Porto para a Ta�a de Portugal e a ilus�o de uma receita grande, que de resto n�o se verificou, fez aparecer d�vidas antigas, algumas sob a forma imediata de a��es de penhora, o que obrigou a reiniciar um trabalho que estava j� encaminhado. Assim, no que ao or�amento anual diz respeito, a Dire��o Executiva congratula-se com o facto do mesmo apontar para um exerc�cio corrente positivo de cerca de 20 mil euros, o que � um excelente indicador da viabilidade e sustentabilidade do clube, como sempre defendemos ser poss�vel. O futebol s�nior absorve, neste universo, cerca de 100 mil euros da despesa or�amentada, ao passo que o futebol de forma��o tem um peso de cerca de 50 mil euros. O valor remanescente cobre as despesas associadas a manuten��o, custos correntes de estrutura, custos com a log�stica e despesas administrativas, financeiras e fiscais do exerc�cio. Do lado da receita, damos nota muito positiva ao valor angariado em patroc�nios, que ascende a cerca de 50 mil euros, �s quotiza��es e inscri��es, que ultrapassam ligeiramente os 100 mil euros e �s vendas, entre bilheteira e produtos associados ao clube, que em conjunto ascendem a cerca de 50 mil euros. Estes valores permitem ao clube dar o melhor uso aos subs�dios p�blicos que recebe pela miss�o social que desempenha na nossa comunidade e que consideramos a nossa maior responsabilidade. Este valor de subs�dios, encontrando-se ainda longe do praticado noutros concelhos do nosso distrito e ainda mais longe do praticado noutras regi�es, d�-nos o peso da responsabilidade para continuarmos a levar a marca Vila Real a todo o lado com a qualidade com que ela merece ser representada. No que diz respeito ao mapa de d�vidas do clube, o valor total e real destas ascendia, em junho de 2018, a cerca de 475 mil euros e a sua gest�o revelou ser, sem d�vidas, o maior desafio desta Dire��o Executiva, empenhada em atingir o centen�rio do Sport Clube de Vila Real com um clube vi�vel e sustent�vel. Durante este exerc�cio, o pagamento e/ou a renegocia��o com os diversos credores permitiram baixar este valor para cerca de 335 mil euros e permitiram tamb�m terminar com a situa��o vergonhosa do Sport Clube de Vila Real n�o poder ser titular de uma simples conta banc�ria, situa��o hoje regularizada, com a Caixa de Cr�dito Agr�cola, o que permite aos atletas, s�cios, fornecedores e patrocinadores efetuar os seus pagamentos e recebimentos de forma r�pida, c�moda e transparente. Destes valores em d�vida, os mais relevantes encontram-se em pagamento faseado, como as d�vidas ao Estado e Seguran�a Social, os compromissos com ex-jogadores e as contas correntes com outros clubes, das quais se destaca o Clube Desportivo Feirense, Futebol SAD, com a AFVR, com a FPF e com a FIFA. O clube tem d�vidas n�o reconhecidas que se encontram em lit�gio de cerca de 32 mil euros, nomeadamente com um anterior vice-presidente. Temos ainda valores que nos encontramos a tentar renegociar com o anterior fornecedor de equipamentos, com o anterior advogado do clube, com a farm�cia, com a ag�ncia de viagens e com outros fornecedores. Procedemos a pagamentos imediatos, que colocavam em causa o normal funcionamento do clube, resultantes de n�o pagamentos efetuados pela anterior dire��o. Na sequ�ncia de atos de gest�o de car�cter ruinoso para o clube, da antiga dire��o, que permitiu a sa�da de jogadores sem que fossem acautelados os direitos de forma��o dos atletas, situa��o hoje devidamente encaminhada para o nosso advogado que nas suas negocia��es j� consegui resolver alguns impasses, destaca-se o valor j� recebido do Sporting Clube de Braga - Futebol, SAD. A forma equilibrada, transparente e mobilizadora desta Dire��o, permitiu ao clube avan�ar para novos desafios, com o apoio de patrocinadores e da C�mara Municipal, foi poss�vel ao clube adquirir um autocarro, dotando o clube de um meio de transporte para as suas desloca��es, gratuitas para os atletas, permitindo reduzir o valor em transportes. O SCVR orgulha-se de ter grandes profissionais, com plena capacidade para prosseguir os objetivos de sucesso que se pretendem para a nossa institui��o, um novo rumo se pretende concretizar com novos contributos, dedica��o e empenho. Todos temos a plena no��o de que ainda temos muito caminho para percorrer e que muitos obst�culos h� ainda a transpor. E que ser�o tanto maiores quanto maior for o nosso sucesso e a nossa dimens�o. O que n�o nos impede, no entanto, de manifestarmos, neste momento, a nossa satisfa��o ao verificarmos que at� as medidas mais dif�ceis que infelizmente nos vimos for�ados a tomar, se revelaram as mais ajustadas, para a sa�de financeira e sustentabilidade do nosso Clube, como os resultados o continuam a demonstrar. O pr�ximo passo destes instrumentos � a sua apresenta��o a todos os s�cios, como obrigam os Estatutos e as boas regras da transpar�ncia, em Assembleia Geral que dever� ocorrer em mar�o, ap�s a sua valida��o pelo Conselho Fiscal do clube