2019-02-22

Francisco Rocha salienta o muito que Portugal já mudou na prevenção a incêndios

O deputado socialista Francisco Rocha sublinhou esta semana, no Parlamento, que o sistema de Proteção Civil, na sua relação com os incêndios rurais, está ainda em mudança. Falando durante a apreciação do relatório sobre avaliação do Sistema Nacional de Proteção Civil no âmbito dos incêndios rurais do Observatório Técnico Independente (OTI), o deputado eleito por Vila Real afirmou, porém, que o facto de ‘avião’ estar em “pleno voo”, como identificado pela OTI, não é razão para que não se ressalve o muito que já foi feito. A grande mudança, disse, foi na “mobilização de recursos para o pilar da prevenção” até então identificado, sistematicamente, como “o parente pobre” do sistema. “Nos três anos deste Governo, o valor executado do Fundo Florestal Permanente, situou-se acima dos 80 milhões de euros, superando em mais de 30% o valor executado em todo o Governo PSD/CDS, cujo ministério era tutelado por Assunção Cristas”, recordou. Mas as comparações são ainda mais evidentes se se tiver em conta o valor orçamentado para 2019. “O valor ascende a mais de 135 milhões de euros, o que representa, face aos quatro anos do anterior Governo, mais do dobro do valor investido na floresta portuguesa, privilegiando o pilar da prevenção, do ordenamento florestal e da gestão ativa dos recursos florestais e agroflorestais”, revelou. Para além disso, salientou o reforço das equipas de sapadores florestais. Das 272 herdadas do período do governo PSD/CDS passarão a 500 no final de 2019. Francisco Rocha garantiu ainda que há mais bons exemplos que fundamentam que o caminho seguido pelo Governo do PS está na trajetória certa. “A incorporação de conhecimento científico no sistema, a crescente profissionalização e formação dos agentes, a definição de unidade mínima, a aprovação de incentivos fiscais, a valorização dos serviços de ecossistema, o cadastro, a nova lei dos baldios, o crescente número de ações de fogo controlado” enumerou. Mas ainda há muito a fazer. “Queremos ir mais longe”, assumiu, comprometendo-se com uma agenda para todo o território nacional, para que o país possa “firmar o seu futuro”.