Decorreu no dia 6 de abril, no auditório da sede do Parque Natural do Alvão, o seminário “O Valor dos Simples”, uma iniciativa do Município de Vila Real para promover o debate sobre as plantas silvestres comestíveis.
Esta iniciativa agregou oradores de diversas áreas ligadas à gastronomia e às plantas silvestres. Entre biólogos, chefes de cozinha, gerentes do setor de hotelaria e restauração, nutricionistas, agrónomos, produtores, comerciantes, apaixonados e curiosos foram debatidos os potenciais desta área de negócio que poderá ser explorada com respeito e dedicação.
Do que está a ser realizado e executado ao que poderá ser criado, concretizado e constituído, conclui-se que existe uma grande margem de manobra para a exploração de novos produtos, conceitos e oportunidades no uso das plantas silvestres.
Fica o agradecimento do Município a todos os que participaram, organizaram e partilharam as suas ideias e projetos, entre os quais a Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza, a Rupestris – Cooperativa Agrícola, a Maria Feliz, aos ilustres Professores da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro – Artur Cristóvão, Carla Gonçalves e Laura Torres, à Lugares e Ludares, às Ervas Finas e aos Bons Tempos Restaurante. Um agradecimento especial à equipa do Instituto de Emprego e Formação Profissional de Vila Real que está com os seus formando a desenvolver o menu “O Valor dos Simples” composto por entrada, sopa, prato principal, sobremesa e uma bebida, que será degustado no dia 1 de junho, em formato de sunset, nas imediações do Centro de Ciência de Vila Real.
Ao longo da execução do projeto “O Valor dos Simples”, cofinanciado pelo Programa Norte 2020, decorrerão ainda workshops subordinados a este tema das plantas silvestres, nas áreas da etnobotânica, gastronomia e na exploração do potencial gastronómico das plantas espontâneas.
O seminário “O Valor dos Simples” foi a primeira ação desenvolvida no âmbito deste projeto, cujos objetivos se prendem com a recuperação de um conjunto de saberes e sabores e a contribuição para a criação de mecanismos de valorização do uso das plantas silvestres na gastronomia e na alimentação. A ambição deste projeto é poder trabalhar de forma integrada em toda a fileira do setor: a produção, a restauração, a comercialização, os consumidores, mas igualmente com outros segmentos que podem associar-se a este projeto, como as atividades de caráter cultural. Pretende-se também estimular o aparecimento de novos agentes económicos que possam aproveitar este recurso, criando novos negócios ou novas áreas de negócio.
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